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Escrita no dia 31/10/07.
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Foge o sentimento
do lápis de um poeta,
ascende a lua em lamento
por um anoitecer em esquecimento.
- Quando a lua cresce
sem um vate a lhe enaltecer,
cresce sem cintilar,
frívola e sem poder,
os poemas nascem vazios,
sem emoção a quem os ler –
Esperando ansiosa um olhar,
um gesto de remissão,
a lua pôde flagrar
que um poeta há!
Suplicando seu perdão.
Assim, nunca mais o poeta
esqueceu sua maior amante,
para os poemas nascerem perfeitos,
para as noites caírem brilhantes.
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