sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sozinho a dois

Quem se pôs ao teu lado
Quando sentastes triste
Na triste cripta dos teus sonhos?

Quem te falou ao pé do ouvido
Palavras que te embalaram
Enquanto sofrias calado?

Quem mais te acompanhou
Quando pretendias esconder-te
Assolado, Na morada da solidão?

Salvo apenas pelo teu eu insensato
E o inverno sádico
Ninguém, ninguém...

2 comentários:

  1. Ninguém, ninguém...essa solidão me falou com uma verdade avassaladora...parabéns, poema arrebatador!
    Mil bjos!

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