Escrita em 20/09/2007
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Não é uma piada,
a célula do poste
pela chuva enganada?
Faça-me sorrir
pingo prateado!
Enquanto chora
o bojo malogrado
pendurado numa tora.
Não caíste hirto
em um buraco no cimento?
Mas não te vejo orgulhoso
quando mija em ti
o cão sarnento,
nem te vejo realizado
segurando lixo fedorento
por um prego enferrujado.
Nem astrólogos te crêem vidente,
pois é só através de cartaz rasgado
que informas sobre um evento iminente.
Queiras antes, altivo mastro! Iluminar à ti mesmo!
Para só depois, lá nas alturas, tornar-te um astro!
a célula do poste
pela chuva enganada?
Faça-me sorrir
pingo prateado!
Enquanto chora
o bojo malogrado
pendurado numa tora.
Não caíste hirto
em um buraco no cimento?
Mas não te vejo orgulhoso
quando mija em ti
o cão sarnento,
nem te vejo realizado
segurando lixo fedorento
por um prego enferrujado.
Nem astrólogos te crêem vidente,
pois é só através de cartaz rasgado
que informas sobre um evento iminente.
Queiras antes, altivo mastro! Iluminar à ti mesmo!
Para só depois, lá nas alturas, tornar-te um astro!
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